Buda
Das imagens que conhecemos do Buda, a que primeiro vem à cabeça dos brasileiros leigos é a do Buda gordo. Sendo o Budismo uma religião que prega o jejum, como pode o seu representante ser gordo? Na verdade, Buda nunca foi gordo. Essa imagem é apenas a que mostra a sua generosidade.
Há quem explique que o budismo se espalhou para a China onde o padrão de “iluminado” era outro, ou seja, baseado no padrão de opulência onde somente os nobres eram gordos.
O termo "Buda" é um título, não um nome próprio. Significa "aquele que sabe", ou "aquele que despertou", e se aplica a alguém que atingiu um superior nível de entendimento e a plenitude da condição humana. Foi aplicado, e ainda o é, a várias pessoas excepcionais que atingiram um tal grau de elevação moral e espiritual que se tranformaram em mestres de sabedoria no oriente, onde se seguem os preceitos budistas.
Obesidade Infantil
Há tempos que uma criança gordinha deixou de ser sinônimo de saúde. Ao contrário, hoje, sabe-se que a gordura acumulada em demasia no organismo da meninada pode colocar em risco o desenvolvimento infantil e antecipar o aparecimento de doenças típicas da fase adulta, como hipertensão e diabetes. Infelizmente, dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso) mostram que o Brasil está entre os dez países do mundo com os maiores índices de obesidade infanto-juvenil. Entre as causas para essa triste estatística estão o sedentarismo e fatores genéticos, mas a campeã é mesmo a alimentação errada e fora de hora.
A ausência de um controle mais rígido por parte dos pais nos hábitos alimentares de seus filhos favorece o quadro de obesidade na infância.
Em pesquisa realizada pelo Observatório de Políticas de Segurança Alimentar da Universidade de Brasília (UnB), 38% dos alunos lancham nas cantinas e, apesar de 98% dos pais demonstrarem preocupação com o que seus filhos comem durante o intervalo na escola, apenas 40% deles têm conhecimento do que é vendido na cantina. Resultado: 70%dos pais de alunos são favoráveis à proibição de venda de guloseimas (refrigerantes e frituras, por exemplo) nas escolas.
É importante ressaltar que os gordinhos também podem sofrer com a desnutrição - caracterizada não pela quantidade de alimentos ingeridos, mas pela falta de nutrientes essenciais ao bom funcionamento do organismo.
Uma Comédia com o Peso do Preconceito
Hairspray é uma comédia musical encenada em diversos países e que já foi produzida em filme com a estrela John Travolta no papel de Edna, uma dona-de-casa obesa que tenta de tudo para ajudar a filha gordinha - Tracy Turnblad - a se tornar estrela de um programa de TV popular nos Estados Unidos dos anos 60, mas está fora da‘elite loura’: gorducha, baixinha e com cabelo armado de laquê não tem a menor chance.
Tracy enfrenta a ira das “magrinhas e populares”, como a ex-rainha do pedaço Amber Von Tussle, com quem disputa não apenas um lugar sob a luz dos refletores e a coroa de Miss Auto Show, mas também o amor de um gatinho: Link Larkin. Ambientado no começo dos anos 60, é uma divertida crítica ao american way of life e a hipocrisia da classe média, racista e limitada do período.
No Brasil, o musical da Broadway HairSpray é apresentado sob direção de Miguel Falabella. No elenco, Simone Gutierrez, Edson Celulari, Danielle Winits, Arlete Sales e Jonatas Faro.
Tracy enfrenta a ira das “magrinhas e populares”, como a ex-rainha do pedaço Amber Von Tussle, com quem disputa não apenas um lugar sob a luz dos refletores e a coroa de Miss Auto Show, mas também o amor de um gatinho: Link Larkin. Ambientado no começo dos anos 60, é uma divertida crítica ao american way of life e a hipocrisia da classe média, racista e limitada do período.
No Brasil, o musical da Broadway HairSpray é apresentado sob direção de Miguel Falabella. No elenco, Simone Gutierrez, Edson Celulari, Danielle Winits, Arlete Sales e Jonatas Faro.
Para o Trânsito dos Obesos
Quase 25 milhões de brasileiros sofre algum problema de mobilidade nas cidades do país, segundo o Censo 2000 do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE).
Para favorecer a movimentação dessas pessoas, até 2013, todos os veículos de transporte brasileiros, novos ou usados, deverão proporcionar condições de acessibilidade dispondo de assentos preferenciais para portadores de deficiência física, idosos, obesos e pessoas de baixa estatura sob os critérios básicos e normas gerais do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), em conjunto com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Os ônibus urbanos fabricados a partir de 1996 devem estar adaptados até julho. Para os ônibus interestaduais, o prazo vai até junho do próximo ano. As embarcações podem ser adaptadas até janeiro de 2013. Para os meios de transportes novos, o tempo limite de adaptação é até 2011.
As regras foram propostas após quatro anos de estudo, por um grupo especial que reuniu especialistas em transportes, além de integrantes da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, dos Ministérios das Cidades e dos Transportes, da ABNT, do Inmetro, da Marinha e das Agências Nacionais de Transportes Terrestres (ANTT) e de Transportes Aquaviários (Antaq).
No Metrô
Os bancos de uso preferencial para obesos, de cor azul, já estão disponíveis nas estações e nos vagões do Metrô de São Paulo desde abril de 2009. São dois bancos por trem, um no primeiro e outro no último vagão de cada composição. Ao todo, são 244 bancos em 122 trens distribuídos nas linhas Azul, Verde, Vermelha e Lilás.
Além disso, há bancos preferenciais para obesos também nas extremidades das estações, onde é possível fazer o embarque no primeiro e último vagões. As melhorias atendem a uma lei estadual, que estabelece a obrigatoriedade da disponibilidade de assentos para pessoas obesas nos transportes públicos. Em algumas estações, ainda não há a sinalização indicando que o banco é de uso preferencial para obesos.
Para suportar o peso dos obesos, os assentos têm dimensão e resistência diferenciadas em relação aos demais. A largura mínima equivale a de dois assentos padrão e chegam a quase 90 centímetros e o material deve suportar uma carga mínima de 250 kg no assento e de 100 kg no encosto. Nos vagões, caso não esteja sendo utilizado por um obeso, o banco pode ser ocupado por duas pessoas com pesos normais, segundo a assessoria do Metrô.
FONTE:
http://www.webtranspo.com.br/modais/passageiros/8073-coletivo-deve-ter-vaga-para-obeso-e-pessoa-baixa.html
Estado de S. Paulo / 24.6.2009
Para favorecer a movimentação dessas pessoas, até 2013, todos os veículos de transporte brasileiros, novos ou usados, deverão proporcionar condições de acessibilidade dispondo de assentos preferenciais para portadores de deficiência física, idosos, obesos e pessoas de baixa estatura sob os critérios básicos e normas gerais do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), em conjunto com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Os ônibus urbanos fabricados a partir de 1996 devem estar adaptados até julho. Para os ônibus interestaduais, o prazo vai até junho do próximo ano. As embarcações podem ser adaptadas até janeiro de 2013. Para os meios de transportes novos, o tempo limite de adaptação é até 2011.
As regras foram propostas após quatro anos de estudo, por um grupo especial que reuniu especialistas em transportes, além de integrantes da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, dos Ministérios das Cidades e dos Transportes, da ABNT, do Inmetro, da Marinha e das Agências Nacionais de Transportes Terrestres (ANTT) e de Transportes Aquaviários (Antaq).
No Metrô
Os bancos de uso preferencial para obesos, de cor azul, já estão disponíveis nas estações e nos vagões do Metrô de São Paulo desde abril de 2009. São dois bancos por trem, um no primeiro e outro no último vagão de cada composição. Ao todo, são 244 bancos em 122 trens distribuídos nas linhas Azul, Verde, Vermelha e Lilás.
Além disso, há bancos preferenciais para obesos também nas extremidades das estações, onde é possível fazer o embarque no primeiro e último vagões. As melhorias atendem a uma lei estadual, que estabelece a obrigatoriedade da disponibilidade de assentos para pessoas obesas nos transportes públicos. Em algumas estações, ainda não há a sinalização indicando que o banco é de uso preferencial para obesos.
Para suportar o peso dos obesos, os assentos têm dimensão e resistência diferenciadas em relação aos demais. A largura mínima equivale a de dois assentos padrão e chegam a quase 90 centímetros e o material deve suportar uma carga mínima de 250 kg no assento e de 100 kg no encosto. Nos vagões, caso não esteja sendo utilizado por um obeso, o banco pode ser ocupado por duas pessoas com pesos normais, segundo a assessoria do Metrô.
FONTE:
http://www.webtranspo.com.br/modais/passageiros/8073-coletivo-deve-ter-vaga-para-obeso-e-pessoa-baixa.html
Estado de S. Paulo / 24.6.2009
A História de Um Herói Obeso
A Fantástica Vida Breve de Oscar Wao, de Junot Diaz, apresenta uma visão impressionante a respeito da vivência norte-americana e da infindável capacidade do ser humano de perseverar - e arriscar tudo - em nome do amor.
A vida nunca foi fácil para Oscar. Nerd, dócil e terrivelmente obeso, morador do gueto de Nova Jersey, ele sonha em se tornar o Tolkien dominicano e, sobretudo, em encontrar um grande amor. No entanto, é possível que nunca realize seus desejos, graças ao fukú - uma antiga maldição que assola a família de Oscar há gerações, condenando seus parentes a prisões, torturas, acidentes trágicos e, acima de tudo, a paixões malfadadas. Oscar, que ainda anseia pelo primeiro beijo, é sua vítima mais recente - até o verão fatídico que ele decide tornar o seu último.
Editora: Record
Ganhador de diversos prêmios, entre ele o prêmio Pulitzer de 2008.
Os Pesos Pesados do Esporte
O sumô é um esporte de origem japonesa onde os adversários para cada categoria são sorteados e se enfrentam numa competição que dura, no máximo, três minutos. Se nenhum dos lutadores conseguir derrubar o oponente ou atirá-lo para fora do círculo de 4,55 m de diâmetro – chamado de dohyôo – a luta recomeça.
Com o objetivo de demonstrar que a luta é feita sem armas, de "mãos limpas", o lutador de Sumô usa apenas o mawashi na luta. O mawashi é uma faixa de tecido grosso que é enrolado em volta da cintura do lutador e serve tanto para proteger as partes intimas quanto para ser agarrada para efetuar golpes. Na apresentação tradicional observar-se o maguê (penteado) e o yukata (a roupa usada por eles).
Nos últimos anos foram feitas várias modificações: inclusão das mulheres na competição e ampliação das categorias, antes disputado somente por pesos pesados (acima de 115 quilos), com a inclusão dos pesos Leve (até 85 quilos para homens e 65kg para mulheres), Médio (85kg a 115kg para homens e 65kg a 85kg para mulheres) e Absoluta (qualquer peso). Vale ressaltar que no Japão e em vários outros países, só existe a categoria absoluta, por razões de tradição.
Um pouco de história
Os primeiros relatos de lutas do sumô são originários do ano 23 a.C., quando o imperador Suinin (垂仁天皇), solicitou que Nomi no Sukune (野見 宿禰), um ceramista de Izuno, lutasse contra Taina no Kehaya, um marginal da época. Após derrotar Kehaya com violentos chutes no tórax, Sukune tornou-se “o pai do sumô”.
Na mitologia japonesa há uma lenda que afirma que a origem da “raça japonesa” teria vindo de uma luta de sumô entre o deus Take-mikazuchi e o líder de uma tribo rival. A luta teria sido vencida pelo deus, garantindo a supremacia dos japoneses nas ilhas nipônicas.
Independente de lendas, há registros da prática do sumô de mais de 1.500 anos. Além disso, originalmente, o sumô não era apenas um esporte, mas também um ritual religioso e uma forma de prever se as colheitas seriam boas através das intenções dos deuses. Com o tempo, ele foi se caracterizando cada vez mais como um esporte, com regras e campeonatos, mas sempre mantendo sua característica espiritual, como ocorre com boa parte das artes marciais orientais.
No Brasil, o sumô começou a ser praticado pelos imigrantes japoneses no início do século XX. O primeiro campeonato foi realizado na colônia de Guatapará, no interior de São Paulo, em 1914. A mais antiga instituição ligada ao esporte, a Federação Paulista de Sumô, surgiu em 1962. Em 1998, surgiu a Confederação Brasileira de Sumô (CBS), e em 2000 o Campeonato Mundial foi realizado em São Paulo, tendo sido a primeira vez que ele ocorria fora do Japão.
A vida de um sumô
Obstáculos na vida de um sumoca: sentar em cadeiras mínimas para aguardar sua entrada no ringue, dormir no chão dos quartos dos hotéis, solicitar à aeromoça um extensor para usar o cinto de segurança, reservar duas poltronas para se esparramar e ainda comer no colo por não ser possível abrir a mesinha da poltrona da aeronave.
Veja mais em: http://www.nippobrasil.com.br/3.especial_esportes/esp04_sumo.php
http://www.nipocultura.com.br/?p=224
Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=xV9sd_pJmUo
Com o objetivo de demonstrar que a luta é feita sem armas, de "mãos limpas", o lutador de Sumô usa apenas o mawashi na luta. O mawashi é uma faixa de tecido grosso que é enrolado em volta da cintura do lutador e serve tanto para proteger as partes intimas quanto para ser agarrada para efetuar golpes. Na apresentação tradicional observar-se o maguê (penteado) e o yukata (a roupa usada por eles).
Nos últimos anos foram feitas várias modificações: inclusão das mulheres na competição e ampliação das categorias, antes disputado somente por pesos pesados (acima de 115 quilos), com a inclusão dos pesos Leve (até 85 quilos para homens e 65kg para mulheres), Médio (85kg a 115kg para homens e 65kg a 85kg para mulheres) e Absoluta (qualquer peso). Vale ressaltar que no Japão e em vários outros países, só existe a categoria absoluta, por razões de tradição.
Um pouco de história
Os primeiros relatos de lutas do sumô são originários do ano 23 a.C., quando o imperador Suinin (垂仁天皇), solicitou que Nomi no Sukune (野見 宿禰), um ceramista de Izuno, lutasse contra Taina no Kehaya, um marginal da época. Após derrotar Kehaya com violentos chutes no tórax, Sukune tornou-se “o pai do sumô”.
Na mitologia japonesa há uma lenda que afirma que a origem da “raça japonesa” teria vindo de uma luta de sumô entre o deus Take-mikazuchi e o líder de uma tribo rival. A luta teria sido vencida pelo deus, garantindo a supremacia dos japoneses nas ilhas nipônicas.
Independente de lendas, há registros da prática do sumô de mais de 1.500 anos. Além disso, originalmente, o sumô não era apenas um esporte, mas também um ritual religioso e uma forma de prever se as colheitas seriam boas através das intenções dos deuses. Com o tempo, ele foi se caracterizando cada vez mais como um esporte, com regras e campeonatos, mas sempre mantendo sua característica espiritual, como ocorre com boa parte das artes marciais orientais.
No Brasil, o sumô começou a ser praticado pelos imigrantes japoneses no início do século XX. O primeiro campeonato foi realizado na colônia de Guatapará, no interior de São Paulo, em 1914. A mais antiga instituição ligada ao esporte, a Federação Paulista de Sumô, surgiu em 1962. Em 1998, surgiu a Confederação Brasileira de Sumô (CBS), e em 2000 o Campeonato Mundial foi realizado em São Paulo, tendo sido a primeira vez que ele ocorria fora do Japão.
A vida de um sumô
Obstáculos na vida de um sumoca: sentar em cadeiras mínimas para aguardar sua entrada no ringue, dormir no chão dos quartos dos hotéis, solicitar à aeromoça um extensor para usar o cinto de segurança, reservar duas poltronas para se esparramar e ainda comer no colo por não ser possível abrir a mesinha da poltrona da aeronave.
Veja mais em: http://www.nippobrasil.com.br/3.especial_esportes/esp04_sumo.php
http://www.nipocultura.com.br/?p=224
Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=xV9sd_pJmUo
Gordos
Título original: Gordos
Direção: Daniel Sánchez Arévalo
País: Espanha
Ano: 2009
Gênero: Comédia
Elenco: Antonio de la Torre, Raúl Arévalo, Verónica Sánchez, Pilar Castro, Adam Jeziersky, Pepón Nieto, Roberto Enríquez, Roberto Álamo, Fernando Albizu, Teté Delgado
Esta é uma comédia sobre os excessos e as carências da vida. Os complexos, as fobias, as obsessões, os traumas, os erros, os medos, a culpa, os desejos, as ilusões, os desafios, os compromissos, as metas, as relações, o amor, o sexo, a saúde, a família. A supervivência no mais amplo sentido da palavra. GORDOS é uma história que gira em torno de uma terapia de um grupo de gente com problemas.
Assista o trailer e o making of em: http://www.gordosthemovie.com/
Produtora: Tesela Producciones Cinematográficas
Direção: Daniel Sánchez Arévalo
País: Espanha
Ano: 2009
Gênero: Comédia
Elenco: Antonio de la Torre, Raúl Arévalo, Verónica Sánchez, Pilar Castro, Adam Jeziersky, Pepón Nieto, Roberto Enríquez, Roberto Álamo, Fernando Albizu, Teté Delgado
Esta é uma comédia sobre os excessos e as carências da vida. Os complexos, as fobias, as obsessões, os traumas, os erros, os medos, a culpa, os desejos, as ilusões, os desafios, os compromissos, as metas, as relações, o amor, o sexo, a saúde, a família. A supervivência no mais amplo sentido da palavra. GORDOS é uma história que gira em torno de uma terapia de um grupo de gente com problemas.
Assista o trailer e o making of em: http://www.gordosthemovie.com/
Produtora: Tesela Producciones Cinematográficas
Porque Somos tão Gordos?
Desfrutamos de um dos estilos de vida mais luxuosos da Terra: abundância de alimentos, trabalho automatizado, prazer sem esforço. Mas é exactamente este estilo de vida que nos está a matar.
Texto de Cathy Newman
Fotografias de Karen Kasmauski
Linda Hay tem 39 anos, 1,65m e pesa 142kg. Passou duas décadas a tentar (sem sucesso) perder peso, depois de recorrer a todos os meios imagináveis. Hoje, Linda está sentada no consultório do centro médico da Universidade de Virginia Commonwealth. A seu lado, junta-se Harvey Sugerman, o cirurgião que, dentro de duas semanas, irá conduzir um perigoso by-pass gástrico nesta paciente. O by-pass gástrico é uma intervenção cirúrgica importante que reduz a capacidade do estômago: da dimensão de uma garrafa de vinho, o órgão diminui para o tamanho de um pequeno copo. Em simultâneo, a cirurgia reconfigura o intestino delgado. Após a operação, a maioria dos doentes perde cerca de dois terços do peso excessivo no prazo de um ano. Porém, é uma intervenção cirúrgica arriscada: na lista de possíveis complicações contam--se embolia pulmonar, pneumonia, infecção, fístula de ligação dos topos do intestino que são suturados, com passagem do conteúdo para a cavidade abdominal e (num em cada cem casos) a morte.
Quando lhe pergunto o que a levou a decidir--se pela operação, Linda fala-me da humilhação que sente nos aviões, quando tem de pedir uma extensão do cinto de segurança; da relutância que experimenta em ir ao cinema porque as cadeiras são demasiado estreitas. Enumera os problemas de saúde associados ao peso: tensão alta, varizes, inchaços nos pés e tornozelos, depressão. “Consegue-se controlar o peso durante algum tempo”, diz. “A seguir, falha-se outra vez e ficamos ainda mais deprimidos.”
Leia o artigo completo na revista National Geographic, PÁG. 20 / AGOSTO 2004.
http://www.nationalgeographic.pt/articulo.jsp?id=1211677
Texto de Cathy Newman
Fotografias de Karen Kasmauski
Linda Hay tem 39 anos, 1,65m e pesa 142kg. Passou duas décadas a tentar (sem sucesso) perder peso, depois de recorrer a todos os meios imagináveis. Hoje, Linda está sentada no consultório do centro médico da Universidade de Virginia Commonwealth. A seu lado, junta-se Harvey Sugerman, o cirurgião que, dentro de duas semanas, irá conduzir um perigoso by-pass gástrico nesta paciente. O by-pass gástrico é uma intervenção cirúrgica importante que reduz a capacidade do estômago: da dimensão de uma garrafa de vinho, o órgão diminui para o tamanho de um pequeno copo. Em simultâneo, a cirurgia reconfigura o intestino delgado. Após a operação, a maioria dos doentes perde cerca de dois terços do peso excessivo no prazo de um ano. Porém, é uma intervenção cirúrgica arriscada: na lista de possíveis complicações contam--se embolia pulmonar, pneumonia, infecção, fístula de ligação dos topos do intestino que são suturados, com passagem do conteúdo para a cavidade abdominal e (num em cada cem casos) a morte.
Quando lhe pergunto o que a levou a decidir--se pela operação, Linda fala-me da humilhação que sente nos aviões, quando tem de pedir uma extensão do cinto de segurança; da relutância que experimenta em ir ao cinema porque as cadeiras são demasiado estreitas. Enumera os problemas de saúde associados ao peso: tensão alta, varizes, inchaços nos pés e tornozelos, depressão. “Consegue-se controlar o peso durante algum tempo”, diz. “A seguir, falha-se outra vez e ficamos ainda mais deprimidos.”
Leia o artigo completo na revista National Geographic, PÁG. 20 / AGOSTO 2004.
http://www.nationalgeographic.pt/articulo.jsp?id=1211677
Obesos lutam por ''direito de ser gordo''
Vítimas de discriminação, fundaram associação há cerca de 40 anos e ganham espaço no meio editorial
Gustavo Chacra
Os gordos e obesos querem defender seus direitos nos EUA, assim como negros, mulheres, muçulmanos e homossexuais. Eles não aguentam mais serem recusados por algumas seguradoras, tornarem-se sinônimos de diabetes e doenças do coração, correrem o risco de pagar mais por passagens aéreas e serem algo de gozação na escola.
Enquanto milhões de americanos lutam para perder peso, algumas pessoas pretendem continuar com a forma atual, como rebeldes que não querem imposições da sociedade.
Fundada há 40 anos, mas tornando-se mais conhecida agora, a Naafa (Associação Nacional para o Avanço da Aceitação dos Gordos, na sigla em inglês) busca "ajudar a construir uma sociedade na qual as pessoas de todos os tamanhos sejam aceitas com dignidade e igualdade".
De acordo com o site da entidade, que organiza um congresso neste fim de semana em Washington, "em uma sociedade obcecada com a magreza, em que se acredita firmemente que os gordos são culpados por seu tamanho, ainda é politicamente correto estigmatizá-los e ridicularizá-los. A discriminação contra os gordos é uma das últimas a ainda serem aceitas".
Peggy Howell, diretora da Naafa, afirmou ao Estado que ela própria não conseguiu seguro-saúde por causa do peso. "Pediram para que eu emagrecesse antes." Para ela e os integrantes da organização, o problema não está no peso da pessoa e sim no que come. "A pessoa pode ser gorda mesmo com uma alimentação saudável e se exercitando. Um magro que se alimente mal terá mais riscos de desenvolver problemas no coração e diabetes."
A organização informa que uma em cada três meninas obesas sofre com preconceito nas escolas, assim como um quarto dos meninos. A Naafa deve publicar um guia ensinando os professores sobre como educar os alunos mais gordos.
O tema "direito dos gordos" já chegou até à academia. Universidades americanas desenvolvem grupos de "estudos dos gordos", sem ligação com a área de saúde, mas com a parte sociológica do problema, relacionada ao preconceito. Em breve, será publicado o livro Fat Studies Reader, com artigos sobre os problemas enfrentados pelos gordos no país.
MÉDICOS APONTAM RISCOS
Os médicos dizem que não é bem assim e que ser gordo traz riscos e custos. A obesidade, de acordo com pesquisas da Federação Internacional de Diabetes, da Associação Americana do Coração e de outras organizações de saúde americanas e internacionais, é frequentemente associada a pressão alta, colesterol elevado, diabete e sedentarismo.
Todos são fatores de risco cardiovascular, uma das principais causas de morte. Além disso, a obesidade aumenta a incidência de vários tipos de câncer, problemas de articulação e coluna. Os médicos concordam em parte com os movimentos gordos, ao alertar para a grave repercussão psicológica da obesidade, causando muitas vezes depressão acentuada - especialmente no sexo feminino, onde a pressão social é maior.
Veja a matéria na íntegra: http://www.estadao.com.br:80/estadaodehoje/2009080
Soluções rápidas de emagrecimento: um alerta
A procura por dietas milagrosas também tem sido um caminho buscado por uma parcela da população. Dietas que priorizam um nutriente em detrimento de outros,dietas que restringem severamente o consumo energético, bem como os jejuns prolongados, representam também um risco para a saúde. Por não serem elaboradas com um cardápio balanceado, tais dietas, na maioria dos casos, promovem a perda de massa muscular e água, eletrólitos, minerais e perda de peso, porém de pouca gordura. Além disso, dietas muito restritas são de difícil adesão por um longo período.
Motivados pela esperança de perda de peso em pouco tempo, muitas pessoas recorrem a estes tipos de procedimentos, muitos deles veiculados pela mídia. Essa mesma linha de pensamento tem levado ao uso indiscriminado de medicamentos para emagrecer. Tanto os usuários como os profissionais devem ser alertados que muitos destes medicamentos, depois de alguns meses, perdem seu efeito, fazendo com que as pessoas, na maioria das vezes, voltem a engordar, podendo levar a outros efeitos prejudiciais à saúde. Além disso, estes remédios podem provocar insônia, taquicardia,aumento da pressão arterial, lesão de válvulas cardíacas e até quadros psicóticos. Os remédios criam uma expectativa de cura para a obesidade, e as pessoas geralmente voltam a engordar com a suspensão do medicamento.
Quanto à cirurgia gástrica (gastroplastia), trata-se de um procedimento indicado para os sujeitos com obesidade severa (IMC acima de 35) com co-morbidades como hipertesão, diabetes, dislipidemias, ou muito severa (IMC acima de 40), e que, além disso, tenham passado por tratamento dietoterápico e medicamentoso sem sucesso, apresentando outras doenças associadas que representem ameaça à vida.
Ter preocupação com a saúde e com o corpo é uma atitude bastante saudável. No entanto, prender-se a padrões estéticos, principalmente corporais, e buscar alcançá-los a qualquer custo pode ser uma grande armadilha. Buscar metas inatingíveis pode gerar grande frustração. A auto-estima e o senso crítico são elementos fundamentais para vencer os desafios que a vida apresenta; assim, os profissionais devem buscar, em sua prática, contribuir para o desenvolvimento dessas habilidades (RIO DE JANEIRO,2005).
Texto resumido do "Cadernos de Atenção Bássica - Obesidade", Ministério da Saúde, 2006 - p. 40-41
Motivados pela esperança de perda de peso em pouco tempo, muitas pessoas recorrem a estes tipos de procedimentos, muitos deles veiculados pela mídia. Essa mesma linha de pensamento tem levado ao uso indiscriminado de medicamentos para emagrecer. Tanto os usuários como os profissionais devem ser alertados que muitos destes medicamentos, depois de alguns meses, perdem seu efeito, fazendo com que as pessoas, na maioria das vezes, voltem a engordar, podendo levar a outros efeitos prejudiciais à saúde. Além disso, estes remédios podem provocar insônia, taquicardia,aumento da pressão arterial, lesão de válvulas cardíacas e até quadros psicóticos. Os remédios criam uma expectativa de cura para a obesidade, e as pessoas geralmente voltam a engordar com a suspensão do medicamento.
Quanto à cirurgia gástrica (gastroplastia), trata-se de um procedimento indicado para os sujeitos com obesidade severa (IMC acima de 35) com co-morbidades como hipertesão, diabetes, dislipidemias, ou muito severa (IMC acima de 40), e que, além disso, tenham passado por tratamento dietoterápico e medicamentoso sem sucesso, apresentando outras doenças associadas que representem ameaça à vida.
Ter preocupação com a saúde e com o corpo é uma atitude bastante saudável. No entanto, prender-se a padrões estéticos, principalmente corporais, e buscar alcançá-los a qualquer custo pode ser uma grande armadilha. Buscar metas inatingíveis pode gerar grande frustração. A auto-estima e o senso crítico são elementos fundamentais para vencer os desafios que a vida apresenta; assim, os profissionais devem buscar, em sua prática, contribuir para o desenvolvimento dessas habilidades (RIO DE JANEIRO,2005).
Texto resumido do "Cadernos de Atenção Bássica - Obesidade", Ministério da Saúde, 2006 - p. 40-41
Proposta de um Comilão
Índice de Massa Corporal
O Índice de Massa Corporal (IMC) é um indicador de peso adequado proposto pelo astrônomo e matemático Belga Lambert Adolphe Jacques Quetelet (1796 - 1874) e que é comumente utilizado para classificar magreza, sobrepeso e obesidade em adultos a partir da relação entre o peso em kilogramas e a altura em metros quadrados (kg/m2). Esse instrumento apresenta algumas limitações e, por isso, vem sendo utilizado associado a outros tipos de indicadores da estrutura corporal.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
Fonte: Adapted from WHO, 1995, WHO, 2000 and WHO 2004.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
Fonte: Adapted from WHO, 1995, WHO, 2000 and WHO 2004.
A Arte de Femininos Volumosos
Passeando pela internet encontrei o blog da artesã da arte R.Kioko e me encantei com as suas obras sobre o feminino com muitas cores e luz representando para mim, o lúdico, a vida, a alegria. Uma das características que também ressalta nas suas pinturas é a forma dos corpos femininos que são expressivos e muito agradáveis de olhar pela leveza e delicadeza como são concebidos.
Estão disponíveis no seu blog diversos trabalhos, cuja riqueza de detalhes podem ser apreciados no nosso monitor até o dia da próxima exposição da artesã que nos agraciará com a visualização no real.
Sobre o Movimento das Cirandas, Kioko declara que tem "uma busca obsessiva da forma circular e sua multiplicidade" e que "as figuras femininas volumosas são uma analogia a "Vênus de Willendorf", ícones da fertilidade, encontrados na Antiguidade..." as quais "representam as relações humanas interagindo ou interrompendo o fluxo do movimento".
Confira: www.rkioko.blogspot.com
Estão disponíveis no seu blog diversos trabalhos, cuja riqueza de detalhes podem ser apreciados no nosso monitor até o dia da próxima exposição da artesã que nos agraciará com a visualização no real.
Sobre o Movimento das Cirandas, Kioko declara que tem "uma busca obsessiva da forma circular e sua multiplicidade" e que "as figuras femininas volumosas são uma analogia a "Vênus de Willendorf", ícones da fertilidade, encontrados na Antiguidade..." as quais "representam as relações humanas interagindo ou interrompendo o fluxo do movimento".
Confira: www.rkioko.blogspot.com
Parecer do CFN sobre Obesidade
Muito iteressante a divulgação pelo Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) do parecer redigido pelas nutricionistas Glória Valéria da Veiga* e Luciene Burlandy** em 12 respostas às perguntas da Promotoria de Justiça do Consumidor de São Paulo e aqui apresentado em resumo. As consultoras abordam sobre a importância da alimentação para o crescimento, desenvolvimento e funcionamento adequado do organismo humano sem deixar de considerar a relação do processo de se alimentar com as dimensões psicológicas e sociais. Apresentam o fato de que as carências nutricionais ou os excessos determinam comprometimento da saúde, sendo a obesidade um dos problemas que já atinge um contingente expressivo da população, segundo dados divulgados em resultados de pesquisas realizadas por PNSN, IBGE, INAN e ENDEF. Após a descrição dos dados estatísticos de prevalência e incidência da obesidade na população brasileira as nutricionistas reconhecem que a obesidade é um problema de saúde pública no Brasil por atender aos critérios exigidos para classificação de uma doença como tal. Além de definirem a obesidade como problema de saúde pública, os resultados apresentados pelas consultoras também comprovam que há crescimento dos índices de obesidade na população brasileira nos últimos anos, o que as faz reconhecer a necessidade de adoção de uma política pública para controle e prevenção da doença.
Sobre a existência de nexo etiológico entre o consumo de produtos alimentícios e obesidade respondem que os estudos científicos encontram dificuldades que impedem de se afirmar que um ingrediente ou um nutriente específico que componha este ingrediente, isoladamente, atue de forma nociva, causando a obesidade, mas que resultados apresentados por diversos autores mostram o efeito nocivo da ingestão excessiva de produtos que apresentam uma alta densidade energética pela alta concentração de determinados nutrientes como as gorduras e os carboidratos. Ressantam sobre isso, que o processo de industrialização de alimentos em geral e, conseqüentemente, o aumento do consumo de produtos industrializados, vem sendo associado ao incremento da densidade energética das dietas principalemente em países ocidentais. No texto são citados resultados de pesquisas que permitiram avaliar a evolução do consumo alimentar da população brasileira demonstrando alterações não só quanto aos alimentos industrializados, como também com a composição dietética de alimentos in natura.
Os autores de pesquisas citados no parecer que relacionam o hábito alimentar com a mídia reconhecem que os veículos de comunicação, em particular, a televisão, desempenham hoje o maior papel na disseminação de informações e, desta forma, refletem e influenciam atitudes públicas, a exemplo dos comerciais de TV que não apenas alteram estilos de vida, valores e moralidade, mas também contribuem decisivamente para a formação de uma cultura alimentar, ditando preferências e hábitos alimentares. Os resultados desses estudos apontam que os produtos alimentícios em si podem não ser mencionados como causadores de obesidade, mas certamente a ingestão deles em excesso é um fator de risco, ou seja, o estímulo ao consumo pode ser negativo em situações onde não há práticas educativas. Ainda sobre a publicidade dos alimentos consideram importante que a publicidade dos produtos que tenham alta densidade energética apresentasse também um alerta quanto aos riscos do consumo excessivo.
As consultoras respondem ainda que a as políticas de mudança de comportamento em relação a alimentação, não devem ficar restritas apenas a informação clara e adequada sobre os riscos que as pessoas estão sujeitas quando há consumo inadequado de determinados produtos alimentícios, mas também ao controle do que é disponibilizado a população e de forma coletiva.
Sobre a análise dos fatores que causam a obesidade nas camadas econômicas da população brasileira, destacam que a dimensão simbólica da alimentação deve também ser considerada como um fator a mais na compreensão da questão da obesidade e sua diferenciação entre os segmentos de renda mais alta e mais baixa concluindo que há uma diferença nos determinantes da obesidade de acordo com a renda.
As consultoras citam que das principais ações formuladas pelos governos brasileiros (Federal, Estadual e Municipal) neste campo destaca-se a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), em atenção a alguns dos direitos básicos do consumidor em receber e ducação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, além de informação clara sobre estes, inclusive sobre os riscos que apresentam. A regulamentação da rotulagem nutricional e o Manual de Orientação ao Consumidor, ambos pulbicados pela ANVISA, são reconhecidos como instrumentos que permitem ao consumidor escolher o produto que lhe seja mais adequado e vantajoso dente as ações oficiais. Entretanto, apesar de identificarem a ausência de intervenções de âmbito nacional, apontam para os avanços que neste campo foram alcançados, a exemplo do aumento no número de consumidores que atentam para a data de validade.
O parecer está, portanto, contemplando diversas faces do estudo sobre a obesidade e, na íntegra, considero de valiosa importância como informação técnica e bibliográfica para os estudiosos no assunto. Confira: www.cfn.org.br
*GLORIA VALERIA DA VEIGA
Nutricionista
Profª Adjunta do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina - São Paulo
**LUCIENE BURLANDY
Nutricionista
Profª Adjunta da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal Fluminense
Doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública - Rio de Janeiro
Rio de Janeiro - 2003
RESPOSTAS AOS QUESITOS DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DO CONSUMIDOR DE SÃO PAULO
CONSULTORIA PRESTADA AO CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS QUANTO AO TEMA OBESIDADE, ATENDENDO A SOLICITAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO.
A Forma Humana na Arte
Apesar de diversos artistas já terem expressado a obesidade em suas obras na história da humanidade, a imagem de corpos volumosos ainda pode causar estranheza para algumas pessoas.
Foi o que aconteceu em Americana, São Paulo: uma verdadeira polêmica com a instalação de duas estátuas “acima do peso” na composição do portal da entrada da cidade. Nesse debate de opinião pública dos americanadenses, venceu a recusa da obra. Entre as justificativas colocadas aparece a preocupação de que os visitantes da cidade pensariam que Americana é uma "cidade de gordos".
Entretanto, a proposta de instalar estátuas esbeltas, consideradas como “muito normal” também não seria bem vista, segundo um dos moradores da cidade. A obra em tese foi tida como de “formas desproporcionais” e intitulada de “Gordinhas Peitudas” cor de “burro-quando-foge”.
Outro incômodo apresentado por alguns foi a nudez das estátuas, apesar da lembrança de que é comum que as obras de arte apresentem corpos humanos desnudos, e nesse caso, não deveria ser ponto de polêmica para o portal de Americana.
Da parte dos moderadores veio a chamada para o exercício de interpretar o pensamento do artista quando se está mediante uma obra de arte. Segundo eles, estátuas são representam significados variados, como pujança, fertilidade, etc. e, sendo a arte um instrumento para a expressão crítica, nesse caso faz-se crítica ao “padrão de beleza social” a partir da caricatura. A frase de Pablo Picasso foi lembrada: “Arte é uma mentira para mostrar a verdade”. E “como a realidade não é bonita...”, cita um dos participantes.
O reconhecimento de que toda obra de arte é uma janela para diversas opiniões e que não interpretar a obra seria um desrespeito com o artista foi bastante interessante lembrando que a arte é um bom método para chamar a atenção das pessoas para problemas que elas “fazem questão de ignorar”.
Na análise dos comentários entre os próprios participantes foram identificadas expressões de preconceito com relação aos obesos, o que pode ser exemplificado pela seguinte opinião: “Ninguém gosta de mulheres gordas. É feio. No entanto elas existem. Somos obrigados a aceitar a existência delas...”.
Não ficou de fora a crítica sobre a qualidade da construção do monumento, avaliado como apresentando problemas estruturais, ausência de revestimentos para conservação do material e com muitas imperfeições.
Dessa forma, segundo vários moradores da cidade seria melhor que o portal fosse composto apenas do arco o que é certificado entre eles por ter havido apenas uma expressão de parabéns para o artista.
Por Arlete Santos
Hoje Acordei Gorda
Ao contrário do que se pode imaginar, nem todas as personagens desse livro são gordas: umas não são, mas se sentem; outras não se sentem, mas são; umas emagrecem, outras engordam; umas confundem suas fontes, outras sabem exatamente quais são; umas acusam o marido, outras, o endocrinologista; umas vão à luta, outras descambam; umas tomam laxante, outras deitam no divã do analista; umas se detestam, outras se adoram.
São todas habilmente delineadas pela mão de uma das poucas — e boas — escritoras cômicas que têm despontado na literatura nacional. Com humor sutil e apurado, Stella Florence promete conduzir os leitores a um agradável universo de entretenimento, que nos nossos dias se faz indispensável freqüentar.
Indecisão
Um Pintor das Formas Corporais
Fernando Botero nasceu em Medellín, Colômbia, a 19 de Abril de 1932. De jovem autodidata, tornou-se o pintor mais famoso de toda a América Latina.
“Não, eu não pinto pessoas gordas”
Esta era a resposta recorrente de Botero à pergunta: porque pinta Botero pessoas gordas? O fato é que as figuras são cheias, redondas, ou mesmo corpulentas, mas este exagero apenas reflete uma preocupação estética e, sobretudo, possui uma função estilística. Botero seria, antes de mais, um pintor figurativo e, mesmo se, as suas imagens são dirigidas pela realidade, estas não a transmitem. Tudo nos seus quadros é volumoso e, a priori, não se preocupa em pintar coisas especiais, mas antes, em utilizar a transformação ou deformação para tornar a realidade em arte. O seu ideal estético centraliza-se em formas e volumes, um estilo que lhe permite dar expressão a estas visões. De natureza humorística à primeira vista, as pinturas de Botero são geralmente um comentário social com toques políticos.
Imagem: 'Adão e Eva' - Fernando Botero, 1973.
Vamos Malhar?
Eu sempre observei que nas academias de ginástica não aparecem muitos obesos...
Aí eu me pergunto se essas academias estão preparadas com recursos físicos e humanos para recebê-los.
Talvez a resposta esteja no resultado da avaliação das condições das academias quanto a alguns aspectos necessários para pessoas com uns quilinhos a mais. Vamos ver:
a) Os professores são capacitados também para lidar com obesos, além dos alunos futuros atletas?
b) As pessoas no local olham naturalmente para o aluno mais pesado? ou há uso de frases pejorativas e olhares reprovadores?
c) Os acessos da academia devem oferecer facilidade de passagem de todas as pessoas, inclusive na catraca que controla a frequencia dos alunos.
d) Vamos observar o tamanho e capacidade dos equipamentos de avaliação física, pois devem ser suficientes para fazer medidas 'de peso'.
e) Nas aulas do ambiente terra os equipamentos estão de acordo com os 'volumes' dos clientes mais pesados? Vamos observar os bancos da bike e a circunferência do Jump - são de tamanho suficiente para oferecer conforto e equilíbrio ao obeso? O mesmo é oferecido nos equipamentos de musculação?
f) E o ritmo das aulas? é coerente com a capacidade de movimentação do obeso? é utilizada música adequada para esse tipo de aula?
e) Geralmente as aulas do ambiente água (hidroginástica) são as mais apreciadas pelos alunos de 'alto peso', apesar da dificuldade em vestir e tirar as roupas de banho coladas no corpo.
f) Nos banheiros, é hora de verificar o tamanho dos boxes e a existência de recursos de privacidade, ou seja, divisórias para evitar os constrangimentos entre musculosos e obesos.
E aí? tudo verificado? Então, na condição de respostas positivas, eu só posso deduzir que os clientes interessados ainda não foram avisados.
Por Arlete Santos
Fala sério, Cartman!
Série: South Park
“Eu não sou gordo! Eu tenho ossos grandes!”. Essa é a desculpa de Cartman, quando alguém diz que ele está um pouco acima do peso — se bem que crianças não são tão politicamente corretas ao dizerem isso.
Com ossos grandes ou não, o fato é que Cartman come muita besteira, o que não ajuda em nada para melhorar a sua forma. E sua mãe não o ajuda a ter uma alimentação mais saudável, pois está sempre mimando-o e deixando-o comer o que quiser.
“Eu não sou gordo! Eu tenho ossos grandes!”. Essa é a desculpa de Cartman, quando alguém diz que ele está um pouco acima do peso — se bem que crianças não são tão politicamente corretas ao dizerem isso.
Com ossos grandes ou não, o fato é que Cartman come muita besteira, o que não ajuda em nada para melhorar a sua forma. E sua mãe não o ajuda a ter uma alimentação mais saudável, pois está sempre mimando-o e deixando-o comer o que quiser.
Por Que suo Gorda, Mamãe?
Autor: MOSCOVICH, CINTIA
Editora: RECORD
Narrado em primeira pessoa por uma escritora que, em quatro anos engordou 22 quilos, o romance tenta investigar as possíveis causas da obesidade e da melancolia com doses de drama e humor. Essa personagem-narradora se dispõe a percorrer a própria história, imaginando que as razões de seu sofrimento estariam no passado, brincando com o limite entre realidade e ficção. A linha mestra deste romance é a transmissão geracional, seja ela a transmissão do amor parental, do ódio, de hábitos alimentares, de características familiares ou de personalidade.
'Por que sou gorda, mamãe?' também trata das crises de auto-imagem dos gordinhos. Aqui estão o ódio do próprio corpo, da compleição disforme em que se encontra, de uma herança genética que tira da narradora a escolha e a faz 'gorda feito uma baleia'. Ela odeia a comida que a engorda, mas ama o alimento que lhe dá prazer. Essas ambigüidades são ultrapassadas paulatinamente, grama a grama, garfada a garfada, capítulo a capítulo.
Padrão e Bem-estar
Em uma entrevista concedida ao M de Mulher , a atriz Solange Couto contou que resolveu assumir seus quilos a mais e que está feliz assim, sim senhora. À pergunta O que é beleza para você? , respondeu: “É estar bem com você mesma. Essa magreza que todo mundo busca nunca foi minha meta. Todo mundo tem um encanto: descubra o seu.”, revelou Solange.
Há pessoas quem têm a constituição de uma pessoa gordinha. Tudo nelas é maior, inclusive a ossatura, mas nem por isso são feias. São aquelas que quando emagrecem demais ficam com aspecto de pessoas debilitadas, como se estivessem anêmicas. O que acho que deve haver é o bom senso. Barriga de fora é para as magras sim. Há várias opções de roupas e lingeries para gordinhas, além de lojas especializadas em tamanhos grandes e assumir seu peso e parar de tentar caber em manequins 38, pois fica muito feio e marca ainda mais os quilinhos a mais e a faz parecer ainda mais gordinha e desproporcional.
Sentir-se bem consigo mesma é a primeira atitude para tornar-se bela. A auto-estima elevada torna a pele mais bonita e os cabelos mais brilhantes. São os hormônios reagindo a essa sua felicidade. Apenas um lembrete: Não descuide da saúde, ser gordinha não significa ser obesa. Pessoas obesas têm maior propensão a várias doenças, entre elas a diabetes e hipertensão. Por isso, procure manter um peso que a torne saudável. No mais, viva em paz com a balança e seja feliz.
Texto extraído do: http://www.dasmariasblog.com/tag/gordinhas
Obra de Arte: "Vênus" de Fernando Botero
Um pouco de História
Hipócrates, há vinte e cinco séculos atrás, já reconhecia a importância do equilíbrio entre o consumo de alimentos que fornece combustível para o corpo (consumo energético) e atividade física (gasto energético) para a saúde. Hipócritas também notou que os obesos morriam mais cedo. Os gregos eram orgulhosos de seus atletas e a ginástica não era exclusividade de poucos, mas sim parte integrante das atividades diárias da vida de todos. Para Hipócrates, a atividade física e a alimentação eram fatores preponderantes para a saúde, pois preservavam-na e suplementavam a medicina que alterava o corpo, mudando do estado adoentado para o normal. A influência da alimentação e das atividades físicas na saúde tem sido portanto observada há dezenas de séculos e uma enorme quantidade de evidências a respeito tem sido acumulada. À medida que a ciência e a medicina evoluem, com uma velocidade fenomenal, mais evidências do papel positivo da alimentação e das atividades físicas na saúde são encontradas a cada dia.
Só as Gordas são Felizes
Fundada em 2002, a Cia. da Obesidade estreiou nos palcos brasileiros em 2004. O espetáculo "Só as Gordas São Felizes", que já esteve em Portugal em 2005, durante a festa dos baleeiros em Lajes do Pico, Açores é dirigido por Celso Cruz, com atuação de Guilherme Freitas e Dill Magno, leva o público a rir e refletir sobre o drama cotidiano das relações humanas.
"Só as Gordas são Felizes" mostra o estranho encontro de dois desconhecidos, os personagens Um e Outro, que têm muito em comum. Ambos são médicos. São criminosos psicopatas. Ambos dividem uma cela especial para pessoas com diploma superior, à espera de julgamento. Nessa intimidade forçada, Um e Outro compartilham da latrina às migalhas de bolachas. Dos silêncios, casos, devaneios, à deriva numa zona proibida, onde o conflito é inevitável e tudo não passa de uma piada terrível, onde só as gordas são felizes.
Assista o vídeo do grupo em: http://www.youtube.com/v/_wCFJQFdA98&hl=pt-br&fs=1&color1=0xcc2550&color2=0xe87a9f&border=1
Provérbios
"Quem come a correr, do estômago vem a sofrer"
"Quem come pouco aproveita muito"
"Conforme comemos, assim vivemos"
"Quem come pouco aproveita muito"
"Conforme comemos, assim vivemos"
Influência dos Esteriótipos na Percepção da Obesidade
Por: Natália Canário Gomes
Ilustração: Fernando Botero 'Una Familia'
A Organização Mundial de Saúde define o sobrepeso e a obesidade como um acúmulo excessivo de gordura no corpo com níveis capazes de afetar a saúde, sendo considerados os maiores fatores de risco para diversas doenças crônicas. Atualmente, não só os países desenvolvidos apresentam um alto número de pessoas acima do peso ideal. O que vem acontecendo é um aumento, principalmente nas áreas urbanas, de casos de sobrepeso e obesidade mesmo em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
Estes dados fizeram crescer o interesse nos programas de tratamentos para redução destas taxas. No entanto, o que se vê é uma grande preocupação com os hábitos alimentares e de atividades físicas, deixando de lado as diferentes percepções que existem não só acerca do tema, mas, também, dos indivíduos considarados gordos ou gordas. Tendo em vista este descaso, os autores Fernández, González, Lobera e Millán (2008), produziram o artigo “Influencia de los estereotipos en la percepción de la obesidad”, a fim de agregar aos projetos psicoeducativos que tratam da obesidade, os estereótipos e crenças sobre a mesma.
Segundo os autores, os estereótipos fazem com que percebamos os indivíduos com características específicas, de acordo com o grupo ao qual pertencem. Assim, uma só característica nos leva a inferir traços de personalidade, capacidade física e intelectual, etc, ainda que não se disponha de outros dados referentes à pessoa ou grupo em questão. Associado a isto, a aparência constitui-se num dos aspectos mais relevantes na formação das teorias implícitas da personalidade. Como o sobrepeso e a obesidade se expressam também em imagem, as pessoas que sofrem destas patologias são alvos recorrentes dos estereótipos.
Leia a matéria na íntegra em: http://estereotipos.net/category/crencas/page/2/
Causas da Obesidade
Estilo de vida
Pesquisadores já concluíram que o aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século XX teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente sedentarismo.
Embora informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema. Devido a diversos fatores sociológicos, o consumo médio de calorias quase quadruplicou entre 1977 e 1995.
Porém, a dieta, por si só, não explica o significativo aumento nas taxas de obesidade em boa parte do mundo industrializado nos anos recentes. Um estilo de vida cada vez mais sedentário teve um papel importante. Outros fatores que podem ter contribuído para esse aumento -- ainda que sua ligação direta com a obesidade não seja tão bem estabelecida -- o estresse da vida moderna e sono insuficiente.
Genética
Como tantas condições médicas, o desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação, tanto de fatores ambientais quanto genéticos. Polimorfismos em diversos genes que controlam apetite e metabolismo predispõem à obesidade, mas a condição requer a disponibilidade de calorias em quantidade suficiente, e talvez outros fatores, para se desenvolver plenamente. Diversas condições genéticas que têm a obesidade como sintoma já foram identificadas (tais como Síndrome de Prader-Willi, Síndrome de Bardet-Biedl, síndrome de MOMO e mutações dos receptores de leptina e melanocortina), mas mutações genéticas só foram identificadas em cerca de 5% das pessoas obesas. Embora se acredite que grande parte dos genes causadores estejam por ser identificados, é provável que boa parte da obesidade resulte da interação entre diversos genes e que fatores não-genéticos também sejam importantes.
Doenças
Determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Além da cura dessas situações poder diminuir a obesidade, a presença de sobrepeso pode agravar a gestão de outras. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes congênitas (acima mencionadas), hipotiroidismo, Síndrome de Cushing e deficiência do hormônio do crescimento.
Certas enfermidades psicológicas também podem aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade, especificamente disfunções alimentares como bulimia nervosa.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade
Dona Redonda - Saramandaia, 1976
Saramandaia foi uma telenovela de Dias Gomes, exibida na Rede Globo às 22h, de 3 de maio a 31 de dezembro de 1976, tendo 160 capítulos. Foi dirigida por Walter Avancini, Roberto Talma e Gonzaga Blota inaugurando na TV brasileira o realismo-fantástico.
O cenário é a cidade fictícia chamada de Bole-Bole, localizada na zona canavieira do interior da Bahia. O problema central vivido pelos seus moradores é a decisão para trocar o nome da cidade para Saramandaia. Porém, nem todos estão de acordo entre os poderosos do lugar, cuja população era o destaque com representantes bastante exóticos como João Gibão que possui asas; Zico Rosado que solta formigas pelo nariz e outros destacando a Dona Redonda (personagem de Wilza Carla) que apresentava comportamento compulsivo por comer e era a maior obesa da cidade. A cena em que Dona Redonda explode de tanto comer foi uma das mais difíceis de serem executadas devido às dificuldades técnicas da época.
Veja a cena da explosão da Dona Redonda em:
http://www.ynoutube.com/watch?v=UAniqErV0Iw
A Vigilante, uma comédia de peso
Espetáculo "A Vigilante" conta com recursos multimídia e humor para retratar a vida de uma simpática gordinha
A gordura retratada de forma cômica este é o argumento do espetáculo "A Vigilante – Uma Comédia de Peso", que estréia no próximo dia 13 de novembro, a partir das 21h, no Teatro Cândido Mendes, em Ipanema. Com uma fusão de textos de Patricia Daltro e Rosana Hermann sobre o universo dos gordinhos, o ator Raphael Miguel vive Glorinha, uma personagem que divide casos engraçados de sua vida, tendo o excesso de peso como tema principal.
A peça conta a saga de uma simpática gordinha que se vê as voltas com uma estranha dieta após sentir seu relacionamento ameaçado por uma mulher de apenas 55 kg. Para tentar descobrir a origem de sua gordura, Glorinha participa de reuniões em grupo especializado levando a platéia para as mais diferentes e inusitadas histórias. Os casos vão desde uma simples pesagem até o pânico insuflado por uma "gorda bomba" em um shopping.
- Trazer aos palcos um espetáculo como "A Vigilante" é sem dúvida apresentar situações do nosso cotidiano e de todos que estão ao nosso redor. É usar a velha fórmula: histórias reais, traduzidas pra linguagem teatral, que faz com que o público se identifique – ressalta o ator Raphael Miguel.
Sob a direção de Carlos Alexandre, do sucesso Terapia do Riso (atualmente em cartaz no Shopping da Gávea), o espetáculo conta com recursos multimídia como fio condutor da trama. Durante os diálogos de Glorinha, o público assiste a interação da personagem com projeções em vídeo, o que segundo ele é uma proposta de linguagem nova para o teatro contemporâneo. Este é o segundo trabalho de Carlos Alexandre em direção já que ele acaba de encerrar a temporada do espetáculo As Mulheres da Rua 23, na Tijuca.
- A Obesidade é sempre atemporal e na moda. A idéia é falar deste assunto tão delicado como a gordura sem ser didático, ou seja, utilizar a linguagem que só o teatro permite. Nesta proposta mostramos uma personagem que poderia ser qualquer um de nós, convidando a platéia há fazer parte da sua vida. Através de suas histórias e experiências a simpática Glorinha encara tudo com bom humor e alto astral – diz Carlos Alexandre.
Os figurinos assinados por Vânia Mourão são extremamente realistas e dão um estilo especial a personagem, que ainda conta com recursos especiais na sua composição para retratar a obesidade. De acordo com Raphael Miguel foram horas de ensaio em cima de saltos para adaptar o caminhar da personagem aos adereços e as composições da sua imagem assinada pela visagista Rita Pellegrino.
- Glorinha é uma gordinha extremamente leve – diz o ator em tom de descontração.
FICHA TÉCNICA
COM: RAPHAEL MIGUEL
DIREÇÃO: CARLOS ALEXANDRE
TEXTO: PATRICIA DALTRO, RAPHAEL MIGEL E ROSANA HERMANN
DIREÇÃO DE MOVIMENTOS E COREOGRAFIAS: SILVIA XAVIER
FIGURINO: VÂNIA MOURÃO
ASSISTENTES DE FIGURINOS: ALEXANDRA RIBEIRO E PRISCILA EMIGDIO
VISAGISMO: RITA PELLEGRINO
MODELISTA: MACOLLO DE PAIVA
ADERECISTA: ELPIDIO MARADONA
PROGRAMAÇÃO VISUAL: MIRELLA MENDONÇA
FOTOGRAFIA: BRUNO DE LIMA
ASSESSORIA DE IMPRENSA: LEANDRO BERTHOLINI
PRODUÇÃO: LUIZ PRADO
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